O tema da Captura e Armazenamento de Carbono (CCS) ainda necessita de regulação no Brasil, mas já possui projetos importantes propostos por empresas de óleo e gás e bioenergia. Nesse sentido, Repsol Sinopec Brasil, FS Bioenergia, Manacá CCS e EQAO são algumas dessas empresas que estarão presentes na CCS Tech Summit. O evento, promovido pela CCS Brasil e Interlink Exhibitions, ocorrerá nos dias 5 e 6 de junho no Expo Mag, no Rio de Janeiro.
A Repsol Sinopec desenvolve o Programa NET (Negative Emissions Technology), que inclui dois projetos utilizando a tecnologia DAC (Direct Air Capture). O primeiro, DAC.SI, é uma planta experimental para capturar 300 toneladas de CO2 por ano, iniciada em parceria com a PUCRS. O segundo, DAC 5000, em parceria com o SENAI CIMATEC, prevê uma planta maior em operação em cinco anos. Cassiane Nunes, da RSB, apresentará os projetos no dia 5 de junho.
A FS Bioenergia concluiu estudos técnicos que comprovam a viabilidade geológica para injetar CO2 no subsolo. A empresa visa se tornar a primeira produtora de etanol com pegada negativa de carbono, utilizando a tecnologia BECCS. Daniel Lopes, da FS, falará sobre os projetos no dia 6 de junho.
A Manacá CCS, primeira empresa brasileira para armazenamento geológico, planeja capturar 2 milhões de toneladas de CO2 por ano em reservatórios na Bacia do Paraná. A empresa busca parcerias para comercializar créditos de carbono. Peter Jackson, diretor da Manacá CCS, abordará os avanços no dia 6 de junho.
Assim também, Carlos de Mathias Martins, da ACX Brasil e EQAO, discutirá o mercado de carbono e o assessoramento para projetos de crédito de carbono. A EQAO tem 20 anos de experiência em soluções de descarbonização e parcerias para comercializar créditos de carbono.
O CCS Tech Summit será realizado durante o Carbon Capture Expo South America, que acontece paralelamente ao Hydrogen Expo South America.
Mais informações e inscrições em: Carbon Capture Expo.
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