Síndrome do Não-Arrotar: entenda a disfunção cricofaríngea retrógrada

Conheça a origem, os impactos e os tratamentos disponíveis para a Síndrome do Não-Arrotar, uma condição que afeta a qualidade de vida.

A Síndrome do Não-Arrotar, tecnicamente conhecida como Disfunção Cricofaríngea Retrógrada, é uma condição que impede ou dificulta a liberação de gases acumulados no corpo. Isso ocorre devido ao mau funcionamento do músculo cricofaríngeo, localizado entre a faringe e o esôfago. Essa disfunção pode causar sintomas como flatulência, dor abdominal, distensão e até dificuldade para vomitar.

Origem do problema

De acordo com a Dra. Luciana Costa, otorrinolaringologista do Hospital Paulista, o músculo cricofaríngeo desempenha um papel fundamental no transporte de alimentos da faringe para o esôfago. Durante o processo de arrotar, esse músculo precisa relaxar para permitir o fluxo de ar do estômago para a boca. Quando isso não ocorre, os gases ficam presos no esôfago, gerando desconforto.

Impactos físicos e psicológicos

A condição não afeta apenas a saúde física. Estudos indicam que a Síndrome do Não-Arrotar está associada a alterações de humor, ansiedade e isolamento social. Segundo a médica, os sintomas podem surgir na adolescência e tendem a piorar na vida adulta, impactando a produtividade e a qualidade de vida dos pacientes.

“Em busca de alívio, os pacientes acabam fazendo modificações no estilo de vida, alteram seu regime de exercícios, limitam ou modificam sua dieta e evitam situações sociais. Essa situação, segundo relatos de pacientes, costuma ter início na adolescência e tendem a piorar na idade adulta”, explica a Dra. Luciana Costa.

Diagnóstico da síndrome

O diagnóstico da Disfunção Cricofaríngea Retrógrada é complexo. Ainda não há exames específicos para confirmar a condição. O processo diagnóstico é realizado por exclusão, baseado no histórico clínico do paciente. Pesquisas continuam sendo realizadas para desenvolver métodos mais eficazes de identificação.

Tratamentos disponíveis

O tratamento mais comum para a Síndrome do Não-Arrotar é a aplicação de toxina botulínica no músculo cricofaríngeo. O procedimento pode ser realizado em consultório ou centro cirúrgico, dependendo do caso. A técnica, que é minimamente invasiva, promove alívio imediato dos sintomas, com efeitos prolongados.

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