Sírios da cidade de Aleppo têm publicado nos últimos dias mensagens de despedida nas redes sociais, em que denunciam os abusos das forças do governo e dizem acreditar que vão morrer em breve.
“Este pode ser o meu último vídeo”, disse a ativista Lina Shamy na gravação que publicou no Twitter no última segunda-feira (12). A ativista disse viver um autêntico “genocídio” e conta que “mais de 50 mil civis que se revoltaram contra o ditador Bashar al-Assad estão sendo ameaçados com execuções ou morrem em bombardeamentos”.
“Cada bomba é um novo massacre”, diz Shamy, que termina o vídeo pedindo que salvem a cidade de Alepo e a humanidade.
As mensagens de despedida estão sendo publicadas à medida que as forças governamentais dominavam a cidade de Aleppo. Chegou a ser anunciado que rebeldes e russos, que apoiam o presidente sírio Bashar al-Assad, tinham chegado a um acordo de cessar fogo e retirada de civis e combatentes da cidade.
Há relatos de que as forças do governo sírio executaram dezenas de civis, antes de terem assumido completamente o controlo da cidade devastada e dominado os rebeldes.
To everyone who can hear me!#SaveAleppo#SaveHumanity pic.twitter.com/cbExEMKqEY
— Lina shamy (@Linashamy) December 12, 2016
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