Descarte inadequado de máscaras ameaça a vida humana e a marinha

Usar máscaras, luvas, manter o distanciamento social e ficar em casa. A população mundial tem adotado essas medidas de higiene e proteção no combate ao coronavírus. “A pandemia que afeta a população mundial é um bom exemplo de revolução, uma vez que traz alterações profundas inclusive na forma com que as pessoas executam as tarefas no dia a dia, das mais simples, até as complexas”, salienta Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News & Negócios.

De acordo com um estudo da McKinsey & Company cerca de 60% da população brasileira está fazendo mudanças no estilo de vida para reduzir o impacto no meio ambiente, como a prática diária relacionada à realização de compras mais responsáveis, com a devida compreensão dos impactos ambientais e sociais.

O uso de máscaras evita o contágio da doença. No entanto, o seu descarte, muitas vezes, é feito de forma incorreta pela população, sem a preocupação de um correto acondicionamento, o que pode torná-las prejudiciais ao meio ambiente. Os resíduos podem chegar aos mares, rios e esgotos.

O descarte inadequado ameaça a vida marinha e humana, ocasionando entupimentos, contaminação dos corpos hídricos, poluição visual e criação de um ambiente propício à disseminação de outras doenças, o que pode gerar uma contaminação ambiental mais ampla.

“Vale ressaltar que não foi descartada a possibilidade do vírus sobreviver na água e no solo. Mesmo com uma menor contaminação, ao entrar em contato com esses resíduos, pessoas e animais podem desenvolver a doença, tornando-se também transmissores”, relata Vininha F. Carvalho.

É preciso investir em itens que envolvam menos recursos naturais na produção de itens de segurança e que facilitem o reaproveitamento e a reciclagem. Sem esquecer de optar por elementos que tenham uma vida mais longa, como no caso das empresas que têm se dedicado a produzir máscaras reutilizáveis nessa época de pandemia.

O Recicla Sampa oferece algumas dicas interessantes:

• Não se deve jogar máscaras e luvas no lixo reciclável;

• Algumas instituições de saúde e saneamento tem indicado colocar os materiais dentro de dois saquinhos plásticos (um dentro do outro), amarrar bem forte e jogar no lixo comum;

• Os sacos de lixo devem ser resistentes, descartáveis e enchidos com até dois terços da capacidade. A medida visa evitar o contato dos trabalhadores com possíveis resíduos contaminados;

• A população deve se informar sobre o horário e o dia que o caminhão da coleta seletiva passa em frente as residências.

Todos, sem exceção, precisam colaborar para que a Covid-19 não prejudique cada vez mais a vida das pessoas, seja usando luvas e máscaras, seja doando alimentos ou se voluntariando para ações assistenciais. A quarentena forçada pela crise do novo coronavírus fez com que a sociedade parasse em vários sentidos e a fez refletir sobre inúmeras questões relevantes para a qualidade da vida no planeta. A solidariedade ensinou que se pode viver com menos e ajudar muito mais.

“Precisamos nos integrar a uma grande corrente do bem, capaz de se transformar em um forte apoio solidário e que consiga ajudar os desfavorecidos a passarem por esse momento tão difícil. É preciso, também, muita união de esforços para que haja o menor impacto possível ao meio ambiente decorrente desta pandemia”, conclui Vininha F. Carvalho.

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