Pandemia faz procura por terrenos, sítios e fazendas aumentar em 52% no Rio

O segmento de terrenos já vinha se destacando e com a pandemia a procura aumentou ainda mais em todo o estado do Rio. Além de poder construir a casa, esses empreendimentos ainda oferecem infraestrutura de lazer e muitos contam com ambientes que priorizam atividades ao ar livre, ou seja, em sintonia com o novo normal.

Segundo levantamento da plataforma OLX, a procura por terrenos, sítios e fazendas cresceu 52% no terceiro trimestre de 2020 em relação ao mesmo período de 2019. Já outro estudo, desta vez do Centro de Pesquisa e Análise da Informação do Secovi Rio (Cepai), indica que no primeiro trimestre deste ano houve um crescimento de 40,5% na negociação de terrenos no Rio de Janeiro, na comparação com o mesmo período de 2020.

E por conta do home office e do estudo online para casais com filhos, essa busca por mais qualidade de vida virou realidade para muitas famílias, antecipando um desejo que talvez só fosse se tornar realidade com a aposentadoria. Algumas empresas focadas no segmento de loteamentos viram seus resultados crescerem positivamente diante deste cenário.

A Pró Lotes, por exemplo, foi uma delas. “Vendemos, em quatro meses, 500 terrenos no Holiday Park Land, em Itaboraí. Além desse projeto, temos opções em São Pedro da Aldeia (Riviera), Maricá (Solaris) e em Vargem Pequena (Natura Residencial)”, ressalta Marcelo Fróes, diretor da Pró Lotes. Ele conta ainda que a loteadora já entrega seus condomínios de terrenos com toda a infraestrutura de lazer em vários pontos do estado.

A Aelo (Associação das Empresas de Loteamento e Desenvolvimento Urbano do Brasil) orienta que o primeiro passo é saber se o terreno está legalizado e se não tem impedimento para construção. Neste caso, o lote precisa estar registrado no Registro de Imóvel competente da área. Isso significa ter matrícula individualizada. São cuidados básicos que fazem toda a diferença para realizar um bom negócio.

Outra recomendação importante é em relação aos serviços que já estão disponíveis no local como energia, água, gás, além da parte de saneamento básico. São detalhes importantes, principalmente para quem vai comprar para construir de imediato. E vale também para o investidor que aposta na valorização.

De acordo com Fróes, o fluxo de caixa e as futuras ampliações também precisam ser levados em conta. “Caso o cliente não possa construir o imóvel do tamanho que imaginou logo de início, é possível criar o projeto já prevendo expansões como segundo andar, lavanderia, e área de lazer com piscina e churrasqueira, entre outros”, orienta.

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