Especialistas comprovam que dormir mal, com interrupções, afeta os hormônios do estresse e pode prejudicar a saúde mental. Um estudo da Universidade de Oxford, realizado com voluntários que dormiam cerca de 8 horas por noite, mostrou como a perda de sono causa mudanças emocionais. Os voluntários tiveram seu sono interrompido por 3 dias e apresentaram aumento da ansiedade, depressão e estresse.
Isso porque é durante o sono REM, que é o sono profundo, que há a consolidação da memória e do aprendizado, efeitos que contribuem para o funcionamento do cérebro.
Além disso, é durante o sono que o organismo restaura funções do corpo, como crescimento muscular, síntese de proteínas e fortalecimento do sistema imunológico.
Essa reposição de energias regula o metabolismo e é essencial para manter o organismo e a mente saudáveis.
Há estimativas de que a insônia é um problema que afeta aproximadamente 33% da população mundial e ela pode ser causada devido a rotina agitada, problemas do dia a dia, ansiedade e também pelo uso de dispositivos eletrônicos.
Segundo o psiquiatra Ricardo Evangelista, a insônia pode prejudicar a atenção, causar falhas de memória, dificuldade de aprendizado, lentidão psicomotora e agravar quadros psiquiátricos pré-existentes.
A depressão, ansiedade, TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade), síndrome do estresse pós-traumático e transtorno bipolar são exemplos de problemas de saúde mental que podem ser agravados em pessoas que sofrem com distúrbios do sono.
Dormir uma quantidade de horas ideal, suficiente, aumenta as chances de viver vidas mais saudáveis e produtivas e proporciona maior bem-estar. Afinal, o sono tem papel fundamental na saúde física e mental.
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