Fecap produz estudo completo e inédito sobre roubo de celulares no estado de São Paulo

O Necon (Núcleo de Estudos da Conjectura Econômica), da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado, acaba de concluir um estudo inédito sobre os roubos de celulares no Estado de São Paulo, no trimestre entre março e maio deste ano.

Os dados foram elaborados a partir das estatísticas policiais divulgadas pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP), tendo por base os boletins de ocorrência produzidos pelas unidades policiais divulgados no site: http://www.ssp.sp.gov.br/transparenciassp/Default.aspx .

Entre as descobertas, o levantamento revelou que o mês de março o Estado de São Paulo teve o maior número de registros, 19.884, seguido de maio, com 18.030 e abril, 17.280. Ou seja, o trimestre contabilizou 55.194 informativos de roubos de aparelhos no total.

Isolando-se os números apenas da Capital, foram 10.605, em março, 9633, em maio e, em abril, registraram-se 9.064 roubos.

Na comparação do mês de abril com o março, os dados para o período sugerem uma redução de 13%, já na relação do maio com abril, um aumento de 4,3%.

Quando a média diária de ocorrências é o indicador em observação, a Capital é sempre a campeã, nos três meses acompanhados.

Quando estudadas separadamente, entre as principais cidades do Estado de S.Paulo, em números absolutos, excluindo a capital, Osasco registrou o maio número de roubos nos três meses analisados. Em março, foram 707. Uma leve queda em abril, 561 , já em maio, nova elevação, 634. No topo mais baixo dessa lista, Bauru, Cotia e Suzano, respectivamente, são as com menor índice de registros.

Em virtude das diferenças de tamanho de população, o levantamento fez uma nova comparação, mas considerando a base de 100 mil habitantes, incluindo a capital. Analisando o resultado dos três meses citados, descobriu-se que é mais provável ter um celular roubado em Diadema, que foi a líder em março, abril e em maio, do que em Jundiaí, que só entrou na lista em maio. São José dos Campos teve o menor índice em março e em abril e, em maio, foi o segundo menor em registros.

O estudo também analisou os bairros com maior incidência de queixas. O campeão em março e maio foi a República. “Este resultado que é explicado pela população flutuante nos horários de trabalho, que não parece ser o caso para os bairros de Grajaú, Capão Redondo, Sapopemba, Sacomã e Brasilândia que também lideram as ocorrências”, explica o professor de Economia Erivaldo Costa Vieira, Coordenador do NECON. O bairro mais perigoso em abril foi Sapopemba. Em ordem crescente, os com menos incidência são: Pinheiros, Jd. São Luiz e Pirituba.

Quando essa análise é feita com base nos bairros mais populosos, o campeão é o Grajáu e o laterna é o Jabaquara.

Com relação aos logradouros, o levantamente mapeou que, em março, a Av. Ragueb Chohfi registrou menos ocorrências e a R. da Consolaçao foi a campeã. No mês seguinte, nova configuração; a menor na Av. Interlagos e a maior na R. Augusta. Em maio, Av. Ragueb Chohfi esteve novamente no fim da lista e a nova líder é a Av. Sapopemba.

Sobre o horário dos roubos, o estudo também revelou que eles costumam ocorrer mais à noite, pois 45% deles acontece nesse horário, seguido de manhã (21%), tarde (18%) e madrugada (16%).

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