Jornalismo selfie vai botar as redações de cabeça para baixo

Olhe a foto acima. Sim, é um pau de selfie com um microfone que já vem acoplado a ele. O acessório, que já está à venda no mercado americano, é um entre muitos que devem pintar neste e nos próximos anos para acompanhar um movimento crescente no jornalismo mundial (em particular, na Índia. Ela, de novo): o jornalismo selfie.

Apps como o Snap e o Periscope já estão botando as redações em polvorosa. Ok, todo mundo quer manter-se informado, mas numa era em que se pode acompanhar, ao vivo e em cores, de festas na firma a policiais americanos sendo pegos no flagra descendo o cacete em um negro, quem se contenta em apenas ler a notícia? Bem, talvez meus pais. Ou meus avós. Mas não corro o risco de afirmar isso categoricamente.

Não é mais possível relatar os fatos sem estar onde eles estão, sem também ser testemunha deles, sem ser mais um na multidão. O jornalismo selfie é isso, é virar o smartphone na sua direção e contar uma história, dali, de onde ela acontece e na hora em que ela acontece. Os jornalistas não podem mais ficar presos a seus telefones de mesa. Eles terão de sair das redações e somar-se à massa que hoje já sabe, porque foi empoderada pela tecnologia, que ela também pode ser produtora de notícia. O jornalismo selfie permite narrar uma história de um modo mais íntimo, aproxima a audiência do evento, nos faz nos sentirmos ali, ao lado do repórter. Ou de quem quer que seja que esteja segurando o celular. Essa é a grande sacada.

Com Facebook e Youtube liberando vídeos 360 graus, o jornalismo selfie tem tudo para florescer rapidamente. Aguardemos os próximos capítulos.

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