O jovem Hyan Henrique realizou o sonho de conhecer todas as 92 estações da CPTM. Para percorrer os cerca de 260 quilômetros de trilhos e parar nas estações, o ferrofã utilizou as suas férias de dezembro do ano passado e o feriado de Carnaval deste ano.
A jornada do jovem começou no dia 15/12, na Linha 11 -Coral, que atende a Zona Leste e o Alto Tietê. Em oito dias, ele passou também pelas linhas 12, 7, 10, 8 e 9, percorrendo 86% da malha ferroviária da CPTM. As estações restantes foram conhecidas no Carnaval.
A paixão de Hyan Henrique pelos trens, pode ser definida como Amor à primeira vista. “ Eu conheço todas as frotas e séries dos trens da CPTM, já andei em todas. Mas meu modelo de trem favorito é o 9000, da Alstom. Ele é incrível”, diz.
O rapaz que cresceu na cidadezinha de Registro, no vale do Ribeira, interior de São Paulo, nunca havia visto um trem antes. Mas, quando se mudou para a cidade de Suzano, no ano de 2015, e viu os trens ficou encantado.
Hyan passou a utilizar a Linha 11-Coral para ir até o curso que ficava na cidade de Póa. As viagens diárias só fizeram o amor do rapaz crescer, e hoje, além de ferrofã (fã/amante da ferrovia), ele também se prepara para trabalhar na área. No período da manhã, ele cursa transportes terrestres na FATEC e no período noturno faz curso técnico de transporte metroferroviário.
“Eu andava por toda a plataforma, ia até as catracas das estações e observava tudo. A estação que mais me chamou a atenção foi Jundiaí, pois acho linda a arquitetura inglesa. A Estação Amador Bueno também é muito organizada, mas a Luz ainda é minha favorita”, revela.
O jovem marca presença em todos os eventos da CPTM que são abertos ao público. Quando as obras da Linha 13-Jade foram liberadas para visitas externas, lá estava Hyan conhecendo a futura linha da CPTM que ligará a cidade de São Paulo ao aeroporto de Guarulhos. “Visitei as obras da Linha 13 e gostei bastante, pretendo estar na primeira viagem da linha. Assim que ela for inaugurada”.
O jovem ainda revela o desejo de conhecer as estações e ferrovias antigas de São Paulo. “Quero conhecer as estações desativadas e também as linhas ferroviárias antigas, elas fazem parte da história da ferrovia”, conclui.
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