Ambientes integrados, arejados e que dão a sensação de amplitude, apesar de ocuparem poucos metros quadrados. Essas características têm sido cada vez mais procuradas por um novo perfil de consumidor, que busca ocupar espaços menores, mais funcionais e que sejam uma extensão de seu estilo de vida. Mas na hora de encontrar o ambiente ideal, o conceito de lofts, stúdios e apartamentos de um quarto, os famosos quitinetes, ainda se confundem.
Para entender a diferença, é preciso voltar um pouco na origem do conceito de loft como moradia urbana. Utilizado a partir da ocupação de galpões industriais, originalmente na França, nos anos 50, e posteriormente em Nova Iorque, nos Estados Unidos, o estilo de moradia livre e descolada se popularizou, sobretudo após ganhar destaque em filmes como Flashdance e Ghost.
Para ser considerado um loft, é preciso que o espaço siga características bastante peculiares, como explica a arquiteta Gisele Borges. “Os lofts são reconhecidos por terem o pé direito muito alto, muitas vezes com mezanino, aberturas amplas, tais como nos galpões, ambientes integrados e revestimentos rústicos aparentes”, explica.
“Já os stúdios são unidades mais enxutas que os lofts, mas que ainda sim podem ter terraços ou balcões. As principais diferenças são algumas divisões internas, como, por exemplo, um quarto privativo delimitado por paredes, o pé direito menor e o revestimento, que nos lofts seguem o estilo industrial”, detalha a arquiteta.
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