A produção em presídios do Estado de São Paulo de máscaras de proteção ultrapassou a marca de 1,5 milhão de peças. Até essa segunda-feira (4) foram produzidas 1.448.165 máscaras descartáveis. Cerca de 450 reeducandos, homens e mulheres das Penitenciárias de Tremembé, Tupi Paulista, Andradina, Itaí e de Araraquara trabalham na confecção, cuja capacidade média de produção é de 60 mil peças por dia.
As máscaras descartáveis já foram adquiridas por todos os presídios do estado para uso dos servidores. Além da Secretaria de Administração Penitenciária, também já foram adquiridas pelos órgãos de segurança pública do estado de São Paulo, pela Defesa Civil, Procon e Palácio do Governo. A produção teve início no final de março.
Na última semana de abril, foi instalada uma máquina para a produção automatizada no Presídio Romão Gomes, da Polícia Militar, que já conta com estoque de 75 mil peças. Em poucos dias outra máquina será instalada no mesmo presídio. Com isso, a capacidade de produção dobrará das atuais 60 mil para 120 mil peças/dias e o emprego de mais 24 reeducandos.
As oficinas da Fundação Prof. Dr. Manoel Pedro Pimentel (Funap), vinculadas à Secretaria da Administração Penitenciária, foram especialmente adaptadas para a confecção das máscaras. Os espaços foram preparados e foi criado um protocolo de higienização pessoal e ambiental com base em padrões hospitalares para garantir a qualidade sanitária das máscaras, que são vendidas, a preço de custo, prioritariamente a órgãos de segurança pública e saúde.
Na cidade de São Paulo, a Penitenciária Feminina da Capital está montando protetor facial do tipo “face shield”, composto por uma tela de proteção transparente de acrílico. São empregadas 4 reeducandas por turno na produção das peças, que estão disponíveis para aquisição por meio da Funap, sendo produzidas, até o momento, 4 mil unidades.
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